O álbum de estreia Happy in grey, de Marit Posch, conhecida no mundo artístico por Damero, esteve no meu top ten do ano passado. Há muito tempo que ando para falar aqui de Damero e finalmente aqui vai. Esta senhora é (era) quem atendia telefones na editora BPitch Control e a par deste trabalho ía cantando e fazendo música em casa. O seu material chegou aos ouvidos da patroa Ellen Allien, que vendo a qualidade que tinha em mãos, resolveu editar e daí surgiu o álbum Happy in grey. Esta berlinense junta a sua voz melodiosa, a bases distorcidas e a batidas delicadas. São composições minimalistas por vezes e que contam com a ajuda de sintetizadores, algumas guitarras e mais uma data de sons tirados de algum lado, resultando uma electrónica IDM sentimental, ocasionalmente minimal e tocando a pop e o techno. No álbum conta com a participação de pesos pesados nestas andanças da electrónica como é o caso de Apparat, Zander VT, Headkit e AGF. Isto é música simples para se ouvir com qualquer estado de espírito.
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